Cientistas chineses desenvolvem robô para cuidar de idosos

da Efe, em Pequim

Cientistas chineses do Instituto de Tecnologia de Harbin, nordeste de país, finalizam os detalhes para lançar em breve no mercado um robô projetado para cuidar de idosos que vivem sozinhos, informou no domingo (26) a imprensa estatal chinesa.

O robô, que custará entre 30 mil e 50 mil iuanes (entre US$ 4 mil e US$ 7 mil) levará comida e remédios, ativar alarmes caso haja vazamentos de água ou de gás na residência e mandará mensagens de texto ou vídeo para a família e amigos. Além disso, a ideia é que o androide faça "companhia" para o idoso, cantando canções ou jogando xadrez.

Peter Steffen/Efe
Robô chinês ajudará em tarefas domésticas, e também será capaz de jogar xadrez e cantar
Robô chinês ajudará em tarefas domésticas, e também joga xadrez e canta para os idosos

O aparelho, de 1,6 metro de altura, deve estar nas lojas dentro de dois ou três anos, segundo destacou à agência oficial "Xinhua" Li Ruifeng, um dos encarregados do projeto.

O desenvolvimento deste projeto se originou de uma encomenda do governo chinês para enfrentar ao problema do rápido envelhecimento da população chinesa --uma das consequências da política de planejamento familiar cujo objetivo é ter apenas um filho por família.

O país tem 159 milhões de pessoas com mais de 60 anos, 12% da população total, e o pouco sucesso dos asilos no país asiático faz com que se necessitem, segundo os cálculos do Ministério de Assuntos Civis, de cerca de 10 milhões de assistentes sociais e enfermeiras para atender este grupo da população.