Idosos sem recursos vivem drama em Campinas

Agência Anhanguera de Notícias
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Victorine Ducrot, no São Vicente de Paulo, na Vila Industrial: ao menos três pessoas
(Foto: Estevam Scuoteguazza/AAN)

Os idosos sem recursos vivem um drama em Campinas: não há vaga suficiente para aqueles que não têm família ou que os parentes são incapazes de mantê-los em casa. Das 122 organizações não governamentais (ONGs) cofinanciadas pela Prefeitura, quatro prestam esse serviço. A população com mais de 60 anos representa 12% do total dos 1,2 milhão de habitantes da cidade. Segundo a Fundação Seade, essa participação subirá para 17% em 2020.

Hoje, 150 idosos estão abrigados em Campinas em vagas mantidas pela Prefeitura, outros 1.050 são internados em instituições particulares, as chamadas casas de longa permanência. Há 72 locais do tipo na cidade — 15 estão regularizados e os outros em licenciamento, segundo a Secretaria da Saúde. O valor mensal para manter um idoso em um desses locais começa em R$ 1 mil, apesar de especialistas avaliarem que o custo com os cuidados de um idoso acamado chegue aos R$ 3 mil, além dos medicamentos.

Em maio, uma pesquisa sobre as condições de vida das pessoas acima dos 60 anos mostrou que Campinas é a 466ª no ranking dos 645 municípios do Estado, quando o assunto é o índice de futuridade, que leva em conta a prestação de serviços, programas e iniciativas de gestão pública municipal nessa faixa etária. O estudo foi feito pela Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social em parceria com a Fundação Seade.

Leia a matéria completa na edição impressa deste domingo (09/08) dos jornais Correio Popular e Diário do Povo

Victorine Ducrot, no São Vicente de Paulo, na Vila Industrial: ao menos três pessoas
Fotos: Estevam Scuoteguazza/AAN